O ATERRO SANITÁRIO EM SANTO ANTONIO DA PATRULHA E A CAMINHADA DO 8º. ANIVERSÁRIO DO “CAMINHO GAÚCHO DE SANTIAGO”

Canal de Irrigação com água da Lagoa dos Barros e áreas de plantios de arroz em Santo Antônio da Patrulha

A cidade de Santo Antônio da Patrulha, no Rio Grande do Sul, recebe peregrinos de diversas partes do Brasil e do Exterior para o “Caminho Gaúcho de Santiago” em “solo patrulhense”.

O 8º. Aniversário do “Caminho Gaúcho de Santiago” está previsto para ocorrer em 16 de outubro de 2022.

Em breve, o “Caminho Gaúcho de Santiago” será um trajeto regional, envolvendo mais de um município do Rio Grande do Sul.

Hoje o “Caminho Gaúcho de Santiago” é somente em “solo patrulhense”. Talvez o próximo município participante seja o de Osório, que seu território detém 80% da LAGOA DOS BARROS e que divide com a cidade de Santo Antônio da Patrulha que possui 20% desse caudal de água que faz parte da caminhada.

A Lagoa dos Barros é integrante do “Caminho Gaúcho de Santiago”, onde a beira d´água os peregrinos de diversas partes do Brasil, de forma individual ou em grupo, a pé, a cavalo ou de bicicleta podem desfrutar de sua beleza extraordinária.

Lagoa dos Barros – RS

A Lagoa dos Barros é um local excelente para banho. Suas águas não são poluídas, praias calmas, sem buracos. É uma Lagoa habitada por uma rica fauna e flora.

Lagoa dos Barros – RS

Santiago de Compostela é a capital da região de Galiza, no noroeste da Espanha. A cidade é conhecida como o ponto culminante da rota de peregrinação dos “Caminhos de Santiago”, e o suposto local de sepultamento do apóstolo bíblico São Tiago.

Os restos mortais de São Tiago estão, supostamente, dentro da Catedral de Santiago de Compostela, consagrada em 1211, cujas fachadas de pedra elaboradamente talhada se abrem para grandes praças no interior das muralhas medievais da cidade antiga.

É uma cidade internacionalmente famosa como um dos destinos de peregrinação cristã mais importantes do mundo, cuja popularidade possivelmente só é superada por Roma e Jerusalém.

No Brasil, em Santo Antônio da Patrulha, o “Caminho Gaúcho de Santiago”, inaugurado em 19 de outubro de 2014, tem dois trajetos sendo o primeiro de 12 km e outro de19 km pelo interior do município.

O título de “Caminho Gaúcho de Santiago” foi assim denominado após o Cônsul da Espanha José Pablo Aguilar ter considerado que o “solo patrulhense” tinha uma réplica de Compostela (da cidade de Santiago de Compostela), em virtude da semelhança com as paisagens do caminho europeu.

O percurso é todo sinalizado por placas azuis, setas amarelas e conchas (vieiras), que indicam o caminho a ser percorrido. A sinalização permite que o trajeto seja realizado pelos caminhantes em qualquer dia. Ou aproveitar para caminhar no dia do 8º. Aniversário do “Caminho Gaúcho de Santiago”, em 16 de outubro desse ano. O trajeto assemelha-se aos últimos 100 km do caminho espanhol e tem dois pontos de partida que podem ser feitos de acordo com o desejo do caminhante: com 12 km ou 19 km.

Trajeto de 12 km do “Caminho Gaúcho de Santiago” em “solo patrulhense”
Trajeto de 19 km do “Caminho Gaúcho de Santiago” em “solo patrulhense”

O ponto de encontro para a caminhada é a Praça Arquipélago dos Açores (em frente à Igreja Matriz em Santo Antônio da Patrulha), de onde os participantes seguem de ônibus até a RS-030. Para fazer o traçado mais curto o início é na localidade de Montenegro, na Parada 197. Chegando no local seguem pela estrada Floriano Silveira Ramos, Estrada Boa Vista, localidade de Palmeira do Sertão, até a Rua Adolfo Kreck Filho (em frente ao Parque da Guarda), Rua Ângelo Tedesco, Rua João Pedroso da Luz, Av. Borges de Medeiros, até a Rua Padre Izidoro Resck, retornado à Igreja Matriz Santo Antônio (mesmo local da partida), onde será encerrado o percurso. Para o fazer o percurso mais longo, criado em 2018, que possui 19 km, o início é em frente à antiga AGASA, na localidade de Ilha, na Parada 209.

A caminhada pode ser realizada de forma individual ou em grupo, a pé, a cavalo ou de bicicleta e, ao final, o participante que completar o percurso recebe o “Certificado de Peregrino”.

Durante todo o trajeto do “Caminho Gaúcho de Santiago”, os caminhantes são brindados com paisagens indescritíveis, que retratam a zona rural do município e seus costumes, além de mostrar as belezas naturais e uma vista invejável da Lagoa dos Barros, que é alvo de empreendimentos que colocam em risco o meio ambiente local.

Em mais um passo dentro das ações do projeto de internacionalização de Santo Antônio da Patrulha, as publicações e documentos envolvendo o CAMINHO GAÚCHO DE SANTIAGO passam a contar com o SELO DO CONSULADO GERAL DA ESPANHA em Porto Alegre. O selo é parte de uma série de ações visando fortalecer o “Caminho Gaúcho de Santiago”.

Para informações sobre o 8º. ANIVERSÁRIO do CAMINHO GAÚCHO DE SANTIAGO, os caminhantes devem entrar em contato com a Secretária Municipal da Cultura, Turismo e Esportes da Prefeitura de Santo Antônio da Patrulha pelo e-mail cultura@pmsap.com.br, ou pelos fones (51) 3662-8560 ou (51) 3662-8559. O horário de atendimento é das 8h00min às 12h00min e das 13h00min às 17h00min.

Pois é nesse “solo patrulhense”, em Santo Antônio da Patrulha, onde peregrinos de diversas partes do Brasil e do Exterior realizam a caminhada no “Caminho Gaúcho de Santiago” e que certamente vão se fazer presente em 16 de outubro desse ano.

O “solo patrulhense” é palco da Fé Cristã, e lá poucas pessoas sabem que uma empresa catarinense instalou um aterro sanitário privado a beira de um Canal de Irrigação, o qual recebe água captada na Lagoa dos Barros e serve as dezenas de áreas de plantio de arroz. Sem essa água não há produção de arroz em Santo Antônio da Patrulha naquela região.

O arroz é o alimento fundamental para a subsistência da humanidade, deste modo vem garantindo a renda de muitas famílias do meio rural em todo o mundo, e a lavoura arrozeira é a principal atividade agrícola do município de Santo Antônio da Patrulha no Rio Grande do Sul.

O Rio Grande do Sul tem 72,9% da área de arroz irrigado no país. Consultando o ATLAS IRRIGAÇÃO pode se conhecer que a Área Total Irrigada no Rio Grande do Sul corresponde a 12.560,22 ha, sendo que o Arroz representa 11.924,22 ha.

Esse aterro sanitário privado está em área crítica, local centenário de plantio de arroz em Santo Antônio da Patrulha’ , no Rio Grande do Sul, estado que tem 72,9% da área de arroz irrigado no país.

Não é um aterro sanitário para atender apenas a cidade de Santo Antônio da Patrulha, e sim a dezenas de municípios do Rio Grande do Sul, incluindo Porto Alegre.

Usaram uma declaração de “ex-prefeito patrulhense” para abrir um processo em órgão ambiental do Rio Grande do Sul (FEPAM), a mesma entidade que concedeu três licenças ambientais para que a Prefeitura de Osório instalasse uma ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO a beira da LAGOA DOS BARROS, e viesse a operar e lançar o efluente nesse santuário ecológico (LICENÇAS AMBIENTAIS SUSPENSAS POR DECISÃO DA JUSTIÇA DO RS).

O PROJETO DE ATERRO SANITÁRIO privado em Santo Antônio da Patrulha já previa a sua instalação  em quatro fases, iniciando em receber 70 toneladas de lixo por dia nesse empreendimento, vindo o lixo de Santo Antônio da Patrulha e de outros municípios gaúchos. 

Sabiam que era para em seguida liberar o licenciamento desse aterro sanitário de 70 ton/dia para 1.500/2.000 toneladas de resíduos sólidos domiciliares e públicos, ditos urbanos.

Lixo esse (1.500/2.000 toneladas de resíduos sólidos domiciliares e públicos, ditos urbanos) oriundos de dezenas de cidades do Rio Grande do Sul, e que seriam enterrados a beira de um CANAL DE IRRIGAÇÃO (principal), abastecido com água da LAGOA DOS BARROS, QUE SE COMUNICA COM OUTROS CANAIS DE IRRIGAÇÃO (secundários) e que servem as áreas de plantios de arroz, a principal atividade de Santo Antônio da Patrulha.

E essa ampliação do ATERRO SANITÁRIO está sendo tratada na FEPAM sem que os moradores de Santo Antônio da Patrulha tenham conhecimento público, assim como as entidades e cooperativas arrozeiras.

A beira do CANAL DE IRRIGAÇÃO (principal), abastecido com água da LAGOA DOS BARROS, QUE SE COMUNICA COM OUTROS CANAIS DE IRRIGAÇÃO (secundários), e que servem as áreas de plantios de arroz, há canais de irrigação com retorno da água para a LAGOA DOS BARROS, e possivelmente para outros lagos de menores portes.

E inacreditável, o PROJETO DESSE ATERRO SANITÁRIO quando ingressado na FEPAM, aponta a construção de uma ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE CHORUME (lixiviado) a beira do CANAL DE IRRIGAÇÃO de água para as áreas de plantio de arroz.

Fatos que certamente os moradores de Santo Antônio da Patrulha desconhecem, assim como os peregrinos das caminhadas do “Caminho Gaúcho de Santiago”.

Hoje enterram nesse aterro sanitário a beira de um CANAL DE IRRIGAÇÃO de água captada na LAGOA DOS BARROS, os resíduos sólidos domiciliares e públicos, ditos urbanos, de VIAMÃO, SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA, CARAA e MOSTARDAS, e ali adiante certamente Porto Alegre, e outras cidades gaúchas.

Quem acessa as estradas de Santo Antônio da Patrulha, as vias em que trafegam caminhões carretas e coletores de lixo, as quais conduzem a esse empreendimento, vai identificar que em todo o trajeto não há placa de sinalização indicando a existência desse aterro sanitário privado.

Apenas há uma placa a frente das duas áreas da empresa, a qual nada informa ser ali um aterro sanitário onde atualmente é enterrado o lixo de quatro cidades gaúchas. Os sócios da empresa titular desse aterro sanitário querem trazer o lixo de diversos municípios gaúchos, inclusive de Porto Alegre.

É preciso ter conhecimento prévio de que no “solo patrulhense”, considerado uma réplica de Santiago de Compostela, o aterro sanitário denominado CTR SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA está localizado na Estrada Cristino Silveira Gomes, 2192, no Rincão do Capim, na cidade de Santo Antônio da Patrulha, em área de uma semelhança com as paisagens do caminho europeu.

Vista do portão de acesso ao aterro sanitário em Santo Antônio da Patrulha -AGO-2022

Em duas áreas no Rincão do Capim, em Santo Antônio da Patrulha, a Rac Saneamento Ltda. construiu um aterro sanitário privado com apoio do ex-prefeito Daiçon Maciel da Silva (PMDB) para receber 70 toneladas de resíduos sólidos domiciliares e públicos, ditos urbanos, diariamente. Mas sabiam que era para enterrar 1.500/2.000 toneladas de resíduos sólidos domiciliares e públicos (ditos urbanos), oriundos de dezenas de cidades do Rio Grande do Sul,

Essa mesma empresa conta também com o apoio do atual prefeito Rodrigo Massulo (PP) para ampliar o porte desse aterro sanitário, cujos sócios visam o aumento do lucro e a busca de licenciamento ambiental para 1.500/2.000 toneladas por dia de lixo em “solo patrulhense”.

O pedido da Rac Saneamento Ltda. para a AMPLIAÇÃO DO ATERRO SANITÁRIO, em Santo Antônio da Patrulha, foi formalizado no órgão ambiental FEPAM na data de 15 de setembro de 2021.

Se licenciada a ampliação do aterro sanitário a beira do CANAL DE IRRIGAÇÃO, a cidade de Porto Alegre poderá vir a enterrar o seu lixo domiciliar em Santo Antônio da Patrulha. Não há qualquer dúvida disso, porque a distância do aterro sanitário que hoje Porto Alegre envia seus resíduos sólidos é de mais de 100 km da capital, maior que a distância até Santo Antônio da Patrulha.

Porto Alegre tem hoje uma população de 1.492.530 pessoas (IBGE, Estimativa em 2021), e com base no levantamento dos dados de pesagem dos resíduos sólidos domiciliares coletados diariamente na capital gaúcha (2019/2020), à média mensal de produção de lixo domiciliar é de 22.756 toneladas, o correspondente a 758 toneladas por dia de resíduos sólidos domiciliares.

São 758 toneladas de lixo por dia de resíduos sólidos domiciliares coletados em Porto Alegre. Isso significa dizer que o município de Santo Antônio da Patrulha pode vir a receber diariamente o LIXO correspondente a “2,6 cidades de Porto Alegre” no aterro sanitário da RAC Saneamento Ltda., em “solo patrulhense”.

Caso ocorra a aprovação do pedido da Rac Saneamento Ltda. na FEPAM, solicitação contida no PROJETO DE AMPLIAÇÃO do ATERRO SANITÁRIO, com pedido de LICENÇA PRÉVIA DE AMPLIAÇÃO, o município que tem por prefeito Rodrigo Massulo (PP) vai ter uma monumental redução no mato nativo (há pedido de supressão da mata nativa nas áreas do aterro sanitário), uma maior trafegabilidade de caminhões coletores e carretas de lixo nas estradas incluindo a Freeway, um “vai e vem” intenso de veículos de grande porte nas estradas que conduzem ao empreendimento, grande aumento de eventuais acidentes em vias públicas e muito cheiro de lixo, sem descartar eventual acidente com quedas de talude e derrame de lixo e chorume o que pode comprometer a LAGOA DOS BARROS, como ocorreu recentemente o derrame de lixo e chorume no município de Fazenda Rio Grande/PR no aterro sanitário da Estre Ambiental S.A. Em Recuperação Judicial, que recebe 2.000 toneladas por dia de resíduos sólidos domiciliares e públicos, ditos urbanos.

A instalação desse empreendimento em “solo patrulhense” começou com problemas de licenciamento ambiental de área, que você pode Ler Aqui.

O leitor pode conhecer dados técnicos sobre o que representa Santo Antônio da Patrulha vir a receber entre 1.500/2.000 toneladas de lixo, diariamente, no aterro sanitário privado. Leia aqui.

Entidades no Rio Grande do Sul não foram convidadas ou mesmo convocadas para se manifestarem com relação ao projeto de instalação desse aterro sanitário em “solo patrulhense”, que não apresentou EIA-RIMA, apenas um simples relatório ambiental simplificado, sem projeto de eventual ação para barrar acidente com derrame de lixo e chorume no CANAL DE IRRIGAÇÃO que usa a água da Lagoa dos Barros, que serve dezenas de áreas de plantio de arroz em Santo Antônio da Patrulha.

Lagoa Barros – Estação de Captação de Água -Canal Irrigação e áreas de plantios de arroz em Santo Antônio da Patrulha no Rio Grande do Sul -AGOSTO de 2022
Estação de Captação de Água da Lagoa dos Barros – Atende o canal de irrigação principal que é lindeiro ao aterro sanitário em Santo Antônio da Patrulha – RS – Agosto de 2022
Canal de Irrigação com água da Lagoa dos Barros e áreas de plantios de arroz em Santo Antônio da Patrulha
Canal de Irrigação com água da Lagoa dos Barros e áreas de plantios de arroz em Santo Antônio da Patrulha

Descartaram detalhes na apresentação da proposta de licenciamento para porte de 70 toneladas por dia para o recebimento de resíduos sólidos domiciliares e públicos, ditos urbanos, a beira de Canal de Irrigação que recebe água da Lagoa dos Barros, que contorna diversas áreas de plantios de arroz, e que parte deságua na origem, ou seja, na Lagoa dos Barros.

Assim fizeram também na proposta de ampliação de 70 ton/dia para 1.500/2.000 ton/dia de recebimento de lixo no aterro sanitário da empresa privada em Santo Antônio da Patrulha.

E nada disso foi falado, ou consta no PROJETO DO ATERRO SANITÃRIO em Santo Antônio da Patrulha, ou mesmo do PROJETO DE AMPLIAÇÃO DO ATERRO SANITÁRIO da empresa privada. Nem mesmo a Prefeitura de Osório foi ouvida sobre esse empreendimento aterro sanitário, a beira do CANAL DE IRRIGAÇÃO abastecido por água da LAGOA DOS BARROS, caudal de água que 80% correspondem ao Município de Osório e 20% ao Município de Santo Antônio da Patrulha.

Um derrame de lixo e chorume na água do Canal de Irrigação (principal), que se comunica com outros canais de irrigações (secundários), que recebem a água da Lagoa dos Barros, estará esse caudal de água comprometido com a contaminação de metais pesados, resíduos que integram a composição do Chorume.

Esse CANAL DE IRRIGAÇÃO é lindeiro as duas áreas do aterro sanitário privado em Santo Antônio da Patrulha, onde faz divisa com a futura ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE CHORUME (ou lixiviado) desse empreendimento em “solo patrulhense”, que está projetada para 100 metros do Canal de Irrigação (principal) que serve as áreas de plantios de arroz.

Um acidente com derrame de lixo ou mesmo de chorume será um monumental passivo ambiental na deslumbrante Lagoa dos Barros, que hoje está isenta de poluição e contaminação, e que serve aos milhares de moradores de Osório e de Santo Antônio da Patrulha para lazer no verão, onde a “Prainha da Puxada da Água” e a “Praia da Santinha”, balneários de água doce, são os locais preferidos de mais de 4.000 pessoas que por lá aproveitam suas férias, entre dezembro e março.

Praia da Santinha – Lagoa dos Barros – RS – Placa indicativa
Praia da Santinha – Lagoa dos Barros – RS

É importante lembrar o litígio da ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO do MUNICÍPIO DE OSÓRIO, construída a frente da LAGOA DOS BARROS, empreendimento da Prefeitura de Osório o qual recebeu três licenças ambientais (LP, LI e LO) do órgão estadual FEPAM, sendo essa a mesma entidade pública do Governo do Rio Grande do Sul que concedeu também três licenças ambientais (LP, LI e LO) ao aterro sanitário em Santo Antônio da Patrulha.

As três licenças ambientais (LP, LI e LO) da ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO do MUNICÍPIO DE OSÓRIO tiveram as suas concessões suspensas pela Justiça do Rio Grande do Sul, em Ação Civil Pública ingressada pela Promotoria do Ministério Público de Santo Antônio da Patrulha, do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, cujos PROCESSOS de números 065/1.09.0002467-6, 065/1.15.0001267-9 e 065/1.15.0001830-8, se encontram juntados no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul possivelmente a espera de recurso em Brasília.

Acidentes ocorrem em aterros sanitários.  Há 72 dias, mais de 2 meses passados, em 25 de junho de 2022, um derrame de resíduos sólidos domiciliares e públicos, ditos urbanos, ocorreu por queda de taludes do aterro sanitário da empresa privada Estre Ambiental S.A. “Em recuperação Judicial”, pertencente a holding das Ilhas Cayman Estre Ambiental Inc, empreendimento localizado no município de Fazenda Rio Grande, no Paraná, que RECEBE DIARIAMENTE 2.000 TONELADAS POR DIA de lixo oriundo de 23 cidades paranaenses.

Aterro sanitário CGR Iguaçu, em Fazenda Rio Grande, no Paraná recebe diariamente 2.000 toneladas de resíduos sólidos domiciliares e públicos, ditos urbanos, desde 01 de novembro de 2010. O derrame de lixo ocorreu em 25 de junho de 2022.

O lixo soterrou um operário de máquina retroescavadeira, e causou um monumental passivo ambiental com chorume “correndo” a céu aberto, sem controle e infiltrando no solo, e uma “língua de lixo” que alcançou quase duzentos metros de comprimento, passando por cima de vegetação nativa e curso d´água, tendo a ocorrência provocada um insuportável fedor de lixo na cidade de Fazenda Rio Grande, e em outros municípios, como Mandirituba, e culminando com a mortandade de peixes em açude particular, esses mortos por suposta falta de oxigênio na água.

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