SECURITIES AND EXCHANGE COMMISSION COBRA COMPASS MINERALS POR ENGANAR INVESTIDORES SOBRE SUAS OPERAÇÕES NA MAIOR MINA DE SAL SUBTERRÂNEA DO MUNDO

SEC - Washington, D.C., EUA

Empresa COMPASS MINERALS também é cobrada pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos por falhas de controle de divulgação envolvendo contaminação por mercúrio no Brasil.

A Securities and Exchange Commission, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos anunciou hoje acusações resolvidas contra a Compass Minerals International Inc. por enganar os investidores sobre uma atualização de tecnologia que a empresa alegou que reduziria os custos em sua mina mais significativa, mas, na realidade, aumentou os custos e por não avaliar adequadamente se divulgar os riscos financeiros criados pela descarga excessiva de mercúrio da empresa no Brasil. A Compass é condenada a pagar US$ 12 milhões para liquidar as acusações.

De acordo com a ordem da SEC, a Compass garantiu repetidamente aos investidores em 2017 que uma atualização de tecnologia em sua mina Goderich – a maior mina de sal subterrânea do mundo, localizada perto de Ontário, Canadá e aclamada pela empresa como sua joia da coroa – estava a caminho de reduzir materialmente custos e aumentar seus resultados operacionais a partir de 2018. As declarações da Compass foram enganosas porque não informaram aos investidores que os custos na mina estavam aumentando em vez de diminuir, o que prejudicou substancialmente as economias projetadas. A SEC também descobriu que a Compass enganou os investidores ao exagerar a quantidade de sal que foi capaz de produzir em Goderich.

Separadamente, o despacho considera que os controles de divulgação deficientes da Compass resultaram na falha da empresa em avaliar adequadamente os riscos financeiros de contaminação por mercúrio por uma de suas antigas instalações perto do Rio Botafogo, em Pernambuco, Brasil, e o acobertamento da má conduta por parte dessa instalação apresentar relatórios de testes imprecisos às autoridades ambientais brasileiras. A Compass foi obrigada a avaliar se deve divulgar as incertezas financeiras dessa má conduta aos investidores, mas não o fez.

“O que as empresas dizem aos investidores deve ser consistente com o que eles sabem. No entanto, a Compass repetidamente fez declarações públicas que não concordavam com os fatos – ou sob – o terreno de Goderich”, disse Melissa Hodgman, Diretora Associada da Divisão de Execução. “Ao enganar os investidores sobre os custos de mineração no Canadá e não analisar as possíveis consequências financeiras de sua contaminação ambiental no Brasil, a Compass ficou muito aquém do que as leis federais de valores mobiliários exigem.”

A ordem da SEC conclui que a Compass violou as disposições antifraude, relatórios e controles internos do Securities Act e do Exchange Act e várias regras relacionadas. Além da penalidade civil, a Compass, sem admitir as conclusões, concordou em cessar e desistir de outras violações dessas disposições, e manter um consultor de conformidade independente para revisar e fazer recomendações sobre seus controles e procedimentos de divulgação.

A investigação da SEC foi conduzida por Joseph Zambuto Jr., Michael Grimes e John Archfield com a assistência de Devon Staren e Fred Block. O assunto foi supervisionado por Rami Sibay.

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