As 286 notas fiscais com informações falsas, foram emitidas eletronicamente na Prefeitura de Fazenda Rio Grande/PR, no ano de 2013, em nome de empresa que não existe, e foram protocoladas em órgão público intermunicipal, em prefeituras do Paraná e empresas privadas.
O ex-presidente da ESTRE AMBIENTAL S.A. Wilson Quintella Filho, vai ser ouvido em oitiva por videoconferência, nessa quinta-feira, dia 30/11/2023, às 10h30, no Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa de Curitiba/PR (GEPATRIA), do Ministério Público do Estado do Paraná.
Wilson Quintella Filho é co-fundador da ESTRE AMBIENTAL S.A., ex-presidente dessa Companhia e ex-presidente do Conselho de Administração.
A ESTRE AMBIENTAL já foi uma das maiores empresas de resíduos do Brasil, e acabou sendo vendida ao Avenue Capital Group, de Marc Lasry, em 2017.
O Promotor de Justiça de Entrância Final William Gil Pinheiro Pinto, que conduz o Inquérito Civil Processo MPPR-0046.20.117495-3 no GEPATRIA, vai realizar a oitiva de Wilson Quintella Filho, nessa quinta-feira, 30 de novembro de 2023.
Certamente o Promotor de Justiça William Gil Pinheiro Pinto vai querer saber, quem dentro da ESTRE AMBIENTAL S.A. emitiu o total de 286 notas fiscais com informações falsas, em 2013, em nome de empresa que não existe, a CGR CURITIBA LTDA extinta em 31/12/2012.
Provavelmente o Promotor de Justiça William Gil Pinheiro Pinto vai perguntar ao ex-presidente da ESTRE AMBIENTAL S.A., “a mando de quem dentro dessa Companhia” emitiram eletronicamente, em 2013, na Prefeitura de Fazenda Rio Grande/PR, o total de 286 notas fiscais com informações falsas, que parte desses instrumentos fiscais foram pagos, em 2013, 2014 e 2016, pelo CONRESOL – Consorcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos a uma empresa inexistente, na gestão do então prefeito de Curitiba Gustavo Bonato Fruet (2013-2016), cujo montante atualizado ultrapassa hoje os R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais).
As 286 Notas Fiscais com informações falsas foram emitidas a mando da ESTRE AMBIENTAL S.A., que tinha por presidente até setembro de 2013, o empresário Wilson Quintella Filho, que veio a ser substituído pelo executivo Fernando Ribeiro Bau ex-diretor da CGR CURITIBA LTDA.
A ESTRE AMBIENTAL S.A. recebeu dinheiro público diretamente do CONRESOL, em pagamento de nota fiscal com informações falsas (N.F. no. 707 emitida em 05/12/2013, às 14:26:25, código de verificação XBT8ZRC31, em nome de empresa que não existe, a CGR CURITIBA LTDA., extinta em 31/12/2012, CNPJ no. 12. 753.800/0001-62, tendo por tomador de serviços o Consorcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos, no valor de R$ 3.952.715,21) montante que foi creditado na conta corrente do Banco Bradesco em 2016.
No Ministério Público do Paraná, o Promotor de Justiça William Gil Pinheiro Pinto, que conduz o Inquérito Civil Processo MPPR-0046.20.117495-3 no GEPATRIA, deverá realizar na data de 30/11/2023, às 9h30, a oitiva de Fernando Ribeiro Bau, ex-diretor da CGR CURITIBA LTDA até 31/12/2012 e, ex- presidente da Estre Ambiental S.A., nomeado em setembro de 2013.
Atualmente Fernando Ribeiro Bau é administrador da BAIRRU URBANISMO EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA, que tem a sua sede em Curitiba/PR.
Não há como o Promotor de Justiça William Gil Pinheiro Pinto, que conduz o Inquérito Civil Processo MPPR-0046.20.117495-3 no GEPATRIA, deixar de perguntar ao ex-presidente da ESTRE AMBIENTAL S.A. Fernando Ribeiro Bau, “se assinou conjuntamente com o ex-diretor Alexandre Oliveira Alvim, uma PROCURAÇÃO ideologicamente falsa, datada de 02/01/2013, tendo por outorgante a empresa inexistente CGR CURITIBA LTDA., extinta em 31/12/2012, e por outorgado Antônio Carlos Leonel de Carvalho e outros, instrumento que foi protocolado em processo administrativo no CONRESOL – Consorcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos, em 2013, e que permitiu a anexação de notas fiscais com informações falsas que foram pagas em 2013, 2014 e 2016 pelo órgão público intermunicipal.
Certamente o Promotor de Justiça William Gil Pinheiro Pinto deverá ainda perguntar ao ex-diretor da CGR CURITIBA LTDA, e ex-presidente da ESTRE AMBIENTAL S.A., “se assinou conjuntamente com o ex-diretor Alexandre Oliveira Alvim, uma segunda PROCURAÇÃO ideologicamente falsa, datada de 25/02/2013, anexada em processo administrativo no órgão público CONRESOL – Consorcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos, em 2013.
Quem mandou emitir “286 notas fiscais com informações falsas” que parte delas foram protocoladas no CONRESOL? Certamente o ex-presidente da ESTRE AMBIENTAL S.A. Fernando Ribeiro Bau deverá responder ao Promotor de Justiça William Gil Pinheiro Pinto.
Por sua vez, o executivo Alexandre Oliveira Alvim da ESTRE AMBIENTAL S.A., ex-diretor da CGR CURITIBA LTDA. até 31/12/2012, deverá ser ouvido em oitiva, por videoconferência, em 30/11/2023, às 13h30, no GEPATRIA do Ministério Público do Paraná.
O Promotor de Justiça William Gil Pinheiro Pinto provavelmente irá questionar Alexandre Oliveira Alvim, ex-diretor da CGR CURITIBA LTDA, extinta em 31/12/2012, com as mesmas perguntas feitas ao ex-presidente da ESTRE AMBIENTAL S.A. engenheiro Fernando Ribeiro Bau, que envolve a emissão de 286 notas fiscais com informações falsas, e duas procurações ideologicamente falsas, protocoladas em órgão público com sede em Curitiba/PR, entre outros ilícitos.
O GEPATRIA – Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa, do Ministério Público do Paraná, fecha nessa quinta-feira, 30/11/2023, às oitivas de uma lista inicial de 10 pessoas.
Há diversas outras pessoas físicas, advogada, advogado e autoridades públicas municipais, representantes de prefeituras e de empresas para serem ouvidas em oitivas no Ministério Público do Paraná, em 2024.
Há emissão de nota fiscal com informações falsas, de 2013, que tem por tomadores de serviços, prefeituras e empresas, além do CONRESOL, entre essas companhias está a própria Estre Ambiental S.A. (Notas ficais no. 688, 693, 693).
Ora, como que a Estre Ambiental S.A. que incorporou e extinguiu a CGR CURITIBA LTDA. em 31/12/2012, é tomadora de serviços dessa empresa que não existe mais em 2013?
A Estre Ambiental S.A. extinguiu a sua subsidiária CGR CURITIBA LTDA., em 31/12/2012, portanto não poderiam ter sido emitidas notas fiscais em nome da empresa que não existe em 2013.
Inacreditavelmente, executivos da Estre Ambiental S.A., empresa que incorporou a sua subsidiária CGR CURITIBA LTDA. em 31/12/2012, assinaram duas procurações ideologicamente falsas, em 2013, com suas firmas reconhecidas por autenticidade em cartório de Osasco/SP, e alguém (a mando de quem?) na Estre Ambiental S.A. emitiu as 286 notas fiscais com informações falsas, na Prefeitura de Fazenda Rio Grande/PR, em 2013?
Um escândalo sem precedentes em Curitiba, no estado do Paraná.