Não há qualquer dúvida de que os moradores de Taquari, no Rio Grande do Sul, são contrários à construção do aterro sanitário da empresa privada SUSTENTARE Saneamento S.A.
Quem assistiu as manifestações dos moradores na cidade de Taquari, ou leu suas mensagens nas Redes Sociais, pode afirmar que 100% da população do município, que já foi conhecido por TERRA DA LARANJA e um dos maiores produtores de MEL do Rio Grande do Sul, está contra a instalação desse famigerado aterro sanitário.

Os moradores não querem que TAQUARI seja conhecida popularmente por CIDADE DO LIXÃO, como se referiram nas Redes Sociais diversas pessoas que residem na cidade de Taquari, no Vale do Taquari, terceiro mais fértil do mundo.

O empreendimento privado é conhecido por CTR VALE DO TAQUARI, conforme o processo de licenciamento ambiental que tramita na Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler – FEPAM RS, desde de 14/09/2019.
Esse aterro sanitário visa receber lixo de 36 municípios do Vale do Taquari, sendo 1.000 toneladas de lixo por dia com prazo de 22 anos, o que representa mais de 7 milhões de toneladas de resíduos sólidos domiciliares e urbanos enterradas na localidade de Amoras.
O editor do Blog do Dinheiro Público tem acompanhando as manifestações dos moradores de Taquari. Nas redes sociais os moradores são 100% contrários a construção do aterro sanitário e os protestos realizados na cidade mostram que ninguém deseja o famigerado aterro sanitário privado instalado no município de Taquari.
Representantes do povo foram a diversas reuniões de moradores de Taquari e nos protestos contra esse empreendimento. Com a força dos moradores não tem como esse empreendimento aterro sanitário ser instalado no município.
Estudo encomendado por moradores de Taquari, que trata da área onde pretendem instalar o aterro sanitário, empreendimento que poderá vir a receber mais de 7 milhões de toneladas de lixo, em 22 anos, mostra que o processo de licenciamento ambiental que tramita na FEPAM-RS é um ESCÂNDALO!!! “Tem muita água escondida no projeto do aterro sanitário”.
