ORIZON divulga fato relevante para a aquisição com o Fundo Jive dos aterros sanitários da Estre Ambiental S.A. Em Recuperação Judicial

Aterro sanitário Tremembé - Tremembé-São Paulo

A empresa ORIZON Valorização de Resíduos S.A., CNPJ nº 11.421.994/0001-36, fez publicar na data de 14/05/2021, sexta-feira, Fato Relevante ao mercado geral no Brasil.

O Conselho de Administração da Companhia Orizon aprovou a apresentação de proposta vinculante para participação do processo competitivo voltado à aquisição da totalidade da participação societária representativa da UPI Aterros que integra o Plano de Recuperação Judicial da Estre Ambiental S.A. e empresas do grupo Estre, PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL NO. 1066730-69.2020.8.26.0100 que tramita na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca da Capital de São Paulo.

A aprovação da proposta pelo Conselho de Administração da Orizon trata da apresentação da proposta em questão em conjunto com fundo de investimentos creditórios Fundo Jive.

Na Unidade Produtiva Isolada Aterro (UPI Aterros) do “Plano de Recuperação Judicial do Grupo Estre”, constam os quatro aterros sanitários (Rosário do Catete, Itaboraí, Sarandi e Tremembé) e mais os ativos de Maceió/Alagoas da empresa V2 Ambiental. Em Maceió, no Alagoas, o aterro sanitário pertence a Prefeitura de Maceió. A V2 Ambiental é a operadora do empreendimento público.

A UPI Aterros em questão possui quatro aterros sanitários do Grupo Estre que são oferecidos como Unidades Produtivas Isoladas no “Plano de Recuperação Judicial do Grupo Estre”, a ser submetido a Assembleia Geral de Credores prevista para ocorrer na data de 14/05/2021.

São os seguintes os aterros sanitários e ativos da Estre (UPI Aterros) que a Orizon tem interesse em adquirir e incrementar o seu portfólio:

1) Aterro Sanitário de Rosário do Catete, no município de Rosário do Catete/Sergipe;

2) Centro de Tratamento de Resíduos Itaboraí localizado no município de Itaboraí/Rio de Janeiro;

3) Aterro Sanitário de Sarandi com endereço na Estrada Aquidaban, município de Sarandi/ Paraná;

4) Aterro Sanitário de Tremembé localizado na Estrada Municipal Luis Macedo Barroso, no município de Tremembé em São Paulo;

5) Ativos de Maceió/Alagoas da empresa V2 Ambiental.

O preço mínimo de aquisição da UPI Aterros (Rosário do Catete, Itaboraí, Sarandi e Tremembé e os ativos de Maceió/Alagoas da V2 Ambiental) é de R$ 350.000.000,00 (trezentos e cinquenta milhões de reais).

A comunicação do FATO RELEFANTE da ORIZON Valorização de Resíduos S.A. é assinado pelo diretor financeiro e de relações com investidores Leonardo Santos, ex-executivo da Estre Ambiental S.A. até 2012.

Cabe recordar que em 26/08/2010, a Haztec hoje ORIZON e Estre Ambiental S.A., sob a gestão do empresário Wilson Quintella Filho, chegaram a informar o mercado de resíduos do Brasil que sairia uma fusão das duas empresas, que criaria a maior companhia de engenharia ambiental do país, em valor de faturamento.

Em 2010, a Haztec acabou desistindo da fusão com a Estre Ambiental S.A. e hoje se vê que tinha razão em não negociar com a empresa de Wilson Quintella Filho.

Passados 3.914 dias, um pouco mais que 10 anos, a Estre Ambiental S.A. deve mais de R$ 2 bilhões, se encontra em recuperação judicial, seu ex gestor foi preso na Operação Lava Jato e os crimes continuam aparecendo.

A Estre Ambiental S.A. até a presente data não noticiou aos credores do processo de recuperação judicial que tramita na Justiça de São Paulo, que “CONTABILIZOU DINHEIRO PÚBLICO DESVIADO DE AUTARQUIA PÚBLICA DO PARANÁ”, operação essa recheada de ilícitos e criminosa que foi realizada por meio de emissões de NOTAS FISCAIS FRIAS, 100% FRAUDULENTAS, em 2013, a mando da gerenciadora de resíduos Estre Ambiental S.A., emitidas em nome da empresa inexistente CGR Curitiba Ltda., baixada em 31/12/2012, cujo montante desviado corresponde ao valor de R$ 90.000.000,00 (noventa milhões de reais), atualizado em julho de 2020, dinheiro público esse pago criminosamente pelo CONSORCIO INTERMUNICIPAL PARA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS – CONRESOL, com sede em Curitiba/PR, a partir de processos administrativos fraudados, abertos no protocolo dessa autarquia pública mediante PROCURAÇÃO COM FALSIDADE IDEOLÓGICA da empresa inexistente CGR Curitiba Ltda., a mando da Estre Ambiental S.A. e usada com o fim específico de favorecer essa empresa que hoje está em recuperação judicial.

Procuração com falsidade ideológica da empresa inexistente CGR Curitiba Ltda extinta em 31/12/2012 firmada em cartório de Osasco-SP em 02-01-2013 que foi protocolada no CONRESOL para abertura de processo de pagamento de notas fiscais frias, 100% fraudulentas, criminosas, que favoreceram a Estre Ambiental S.A. em aumentar a sua receita em 2013, 2014 e 2016.

O total de R$ 90.000.000,00 (noventa milhões de reais) representa em 2020 um acréscimo na dívida global da Estre Ambiental S.A., correspondendo a 10,92% do passivo judicial informado no PROCESSO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL NO. 1066730-69.2020.8.26.0100 protocolado em 29/07/2021.

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