OPERAÇÃO LANDFILL INVESTIGA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA EM LICITAÇÕES DO CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL PARA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Consórcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos (Cigres) — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Em julho de 2020, o Ministério Público do Estado de Alagoas fez uma operação de busca e apreensão na sede do aterro sanitário do Consórcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos (CIGRES) da Região da Bacia Leiteira, localizado no município de Olivença, no estado do Alagoas, no Brasil. As investigações foram conduzidas pelos promotores de justiça José Carlos Castro, Dênis Guimarães e Paulo Zacarias. O processo de inquérito civil está sob sigilo.

Posteriormente,em outubro de 2021, o Ministério Público do Estado do Alagoas, por meio do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e da Promotoria de Justiça de Olho d’Água das Flores e a da 2ª Promotoria de Santana do Ipanema, desencadearam a Operação Landfill (em português OPERAÇÃO ATERRO SANITÁRIO).

A ação ocorre com o objetivo de desarticular uma suposta organização criminosa que teria atuado nas licitações, nos contratos fraudulentos e execuções contratuais realizadas no âmbito do Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos (Cigres) da Região da Bacia Leiteira, causando danos ao erário aos municípios consorciados e o enriquecimento ilícito de um ex-prefeito à época presidente do Consórcio Intermunicipal.

A operação, que também conta com o apoio do Núcleo de Gestão da Informação (NGI) do M Ministério Público do Estado do Alagoas, quer colher novas provas e desarticular por completo o esquema fraudulento que foi praticado no aterro sanitário do Consórcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos ‐ CIGRES.

A Operação Aterro Sanitário (Landfill) busca provas de enriquecimento ilícito e prejuízo aos cofres públicos em razão da possível prática de fraudes à licitação, peculato e lavagem de capitais.

Na operação foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, dois em Olho d’Àgua das Flores, sendo um deles na residência de um ex-prefeito à época presidente do Consórcio Intermunicipal, e outros quatro nos bairros da Ponta Verde e Benedito Bentes, em Maceió.

Foram apreendidos alguns bens visando um futuro ressarcimento ao erário e material para fins do complemento da investigação.

As investigações, de acordo com o Ministério Público do Estado de Alagoas, seguirão para a análise das provas recolhidas e para a busca de novos suspeitos e informações.

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