Lembrança. Ato mental pelo qual a memória reproduz um fato passado.
Para esquecermos lembranças negativas devemos tentar criar memórias similares, mas dessa vez positivas. Procurar maneiras de experimentar coisas parecidas com a lembrança que se deseja esquecer. Depois de um tempo, a mente vai começar a se confundir e a memória original não parecerá mais tão forte.
Lembrança negativa da explosão do aterro sanitário da Essencis na Cidade Industrial de Curitiba. Moradores de Curitiba e Araucária podem esquecer essa lembrança?
O registro em vídeo mostra o dia que o aterro sanitário industrial da Essencis pegou fogo e decorrente do incêndio aconteceram explosões. Corpo de Bombeiros em ação. Ambulâncias em alta velocidade. Pessoas por todos os lados em pânico. E o meio ambiente local comprometido. Dá para esquecer essa lembrança?
Vejamos o VÍDEO de 2012.
Acima dissemos que para esquecer lembranças negativas, precisamos tentar criar memórias similares, mas dessa vez positivas.
Podemos dizer que lembranças negativas servem de exemplo quando de novas instalações de aterros sanitários industriais no Brasil.
Ninguém quer viver o que aconteceu, em 2012, na Cidade Industrial de Curitiba. Destinar resíduos industriais corretamente, evitar fogo, explosões e como combater essa ocorrência é parte da evolução estratégica para as instalações de novos aterros sanitários de resíduos industriais no Brasil.
Mais de 10 anos após essa tragédia, a imagem que temos do aterro sanitário industrial da Essencis é outra.
Ao lado desse empreendimento está um monumental problema, tanto para a Essencis como para o Poder Público e pessoas físicas.
Podemos esquecer essas lembranças de 2014 e que há 9 anos o total de 64 famílias respiram os gases do aterro sanitário?
Uma ocupação em terreno lindeiro a Unidade de Valorização Sustentável Essencis, na capital paranaense está com os dias contados.
A Ocupação Tiradentes chega no final do ano de 2023, e as 64 famílias aguardam que a Justiça do Paraná cumpra o despejo. Passar antes um Natal sem esperanças de solução para as famílias da Ocupação Tiradentes é terrível. Mas vem a Virada do Ano e quem sabe o Poder Público Municipal resolva.
Poderia o Poder Público Municipal fazer uso de um dos vários empreendimentos habitacionais que concluíram recentemente na capital paranaense.
Prova de que não existe boa vontade da atual gestão a frente da Prefeitura de Curitiba, é de que até meados do ano de 2024 serão entregues mais de 2.000 unidades habitacionais na capital, e não há previsão de remover essas 64 famílias da OCUPAÇÃO TIRADENTES para essas casas ou apartamentos a serem concluídas pelo Município.
Cabe ainda considerar, que a Prefeitura de Curitiba através de sua Companhia de Habitação construiu o total de 30 unidades habitacionais na Vila Pompéia, distante 14 km do centro da cidade, numa velocidade extraordinária que dá inveja aos pilotos de Fórmula 1. Trinta casas foram entregues a trinta famílias que estavam ocupando irregularmente uma área onde estava previsto o alargamento de uma rua no bairro Tatuquara em Curitiba. A OCUPAÇÃO DA VILA POMPÉIA serve de exemplo para a solução pacífica e digna das 64 famílias da OCUPAÇÃO TIRADENTES.
Certamente não podemos esquecer de lembranças negativas que envolvam 64 famílias que “moram” ao lado do aterro sanitário de resíduos industriais da Essencis na Cidade Industrial de Curitiba.