
No Ministério Público do Estado do Paraná, no Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa de Curitiba/PR (Gepatria), tramita há mais de 3 anos o PROCESSO Inquérito Civil nº 0046.20.117495-3 que, numa reviravolta explosiva, o Conselho Superior do Ministério Público, por meio do Conselheiro Relator Procurador de Justiça Leonir Batisti, determinou novas diligências ao promotor de Justiça William Gil Pinheiro Pinto do Gepatria.
Atento à determinação do Conselheiro Relator Leonir Batisti, o Promotor de Justiça de entrância final William Gil Pinheiro Pinto adotou novas diligências sobre o Inquérito Civil nº 0046.20.117495-3, que trata entre outros temas da emissão pela ESTRE AMBIENTAL S.A. de 286 Notas Fiscais Falsas, que somadas hoje atingem o montante superior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais).
As 286 Notas Fiscais Falsas foram emitidas a mando da ESTRE AMBIENTAL, que tinha por presidentes em 2013, o ex-dono do grupo ESTRE Wilson Quintella Filho, esse substituído pelo executivo Fernando Ribeiro Bau.
A ESTRE AMBIENTAL se beneficiou com a receita decorrente de cada uma das 286 Notas Fiscais Falsas, emitidas em 2013, e que tem por prestador de serviços a empresa que não existe, a CGR Curitiba Ltda, subsidiária da ESTRE AMBIENTAL criada em 2010, e que foi incorporada em 31/12/2012, data essa quando foi baixado o CNPJ no. 2.753.800/0001-62 no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas do Governo Federal, ou seja, desde 1º./01/2013, a “CGR Curitiba Ltda não existe no Mundo Jurídico do Brasil”, portando não poderia emitir 286 notas fiscais, aliás nenhuma nota fiscal.
Parte dessas 286 Notas Fiscais Falsas emitidas em 2013 foram protocoladas no Consorcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos (CONRESOL), que a época tinha por presidente o então prefeito de Curitiba Gustavo Fruet.



