A cidade de Taquari no estado do Rio Grande do Sul tem fatos relevantes na área do lixo em 2022. Os moradores taquarienses devem tomar conhecimento.
As ocorrências envolvem o presente e o futuro do município e de suas famílias, mulheres e filhos, de bens materiais e negócios, as vidas de seus pets, da fauna e da flora, do Meio Ambiente e da Saúde Pública.
O mundo sabe que o lixo gera chorume. E que pode contaminar a água e o solo. Provavelmente as pessoas sabem que o lixo a céu aberto, ainda pode servir de abrigo e alimento para animais e insetos que são vetores de doenças. As mais comuns são a leptospirose, peste bubônica e tifo murino, causadas pelos ratos, além de febre tifóide e cólera causadas por baratas, malária, febre amarela, dengue, leishmaniose e elefantíase, transmitidas por moscas, mosquitos e pernilongos. A lista de doenças é enorme.
A cidade de Taquari tem uma linda história e não deve ser afetada pelo lixo, por empreendimentos com deficiência operacional, tendo por exemplos o de Feira de Santana, na Bahia, e o de Guarulhos, em São Paulo, e outros mais que poderia aqui citar.
DESLOCAMENTO EM ATERRO SANITÁRIO DE GUARULHOS DEIXA CIDADE EM ESTADO DE EMERGÊNCIA – publicado Por Andressa Rogê e Giba Bergamin, SP1 e G1 — São Paulo – em 31/12/2018 10h26
O total de mais de 7 milhões de toneladas de lixo ingressadas em Taquari, enviadas por 35 cidades do Vale do Taquari, vão comprometer o Meio Ambiente local.
Principalmente quando o processo de licenciamento ambiental da SUSTENTARE escondeu, omitiu a realidade da fauna e da flora da área de Amoras em Taquari. Esse processo que tramita na FEPAM-RS não mostrou as 15 nascentes de água pura e os 7 hectares da mata nativa, ocorrências apontadas no ESTUDO TÉCNICO do biólogo e professor Jackson Muller, cujo LAUDO condenou esse empreendimento em Amoras.
Para os leitores que não conhecem a cidade, vamos iniciar pelo nome Taquari. A palavra “Taquari” é de origem indígena. Ela vem de tacuara (taquara) e y (água, rio). Portanto, Taquari significa “o rio das taquaras”, pois nas margens do Rio Taquari havia muitas taquareiras (taquaras), as quais os índios chamavam de tibiquary.
A economia de Taquari corresponde a serviços (57%), agricultura (11%) e indústria (32%). Fonte: Prefeitura de Taquari.
Essa cidade gaúcha recebeu de braços abertos o cidadão EMILIO SCHENK, um apicultor, professor, que escreveu o livro “O APICULTOR BRASILEIRO”, que teve oito edições publicadas e tratam como a mais completa obra de conhecimento da apicultura no Brasil. Taquari foi grande exportadora de mel. Ainda hoje o mel de Taquari é disputado no mercado do Brasil e internacional. Não podemos esquecer a TERRA DA LARANJA, designada carinhosamente a Taquari quando foi a maior produtora de cítricos.
Se o professor EMILIO SCHENK estivesse vivo hoje, o que falaria ao atual prefeito e aos empresários que buscam construir um aterro sanitário na cidade de Taquari, no Rio Grande do Sul, para em Amoras enterrarem 7 milhões de toneladas de lixo vindo de 35 cidades do Vale do Taquari?
O que os leitores pensam sobre a cidade de Taquari vir a receber, por 22 anos, o lixo produzido por mais de 351.999 habitantes de 35 cidades do Vale do Taquari?
A população de Taquari é estimada em 26.907 pessoas (IBGE-2021) e certamente em abril desse ano ultrapassa 27.000 pessoas. Mas como todas as cidades no Mundo, Taquari também tem lixo.
E tendo lixo, Taquari deveria ter a sua UNIDADE DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS, mas desde 2010 isso não acontece contrariando a LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010.
Com a participação dos 27.000 moradores, certamente a Prefeitura de Taquari irá reduzir as despesas com a destinação final de resíduos em aterro sanitário externo, bastando para isso que cumpra a LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010, que Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil, e construa a Unidade De Triagem E Compostagem De Resíduos Sólidos De Taquari, em vez de querer permitir a instalação de um aterro sanitário privado.
A Prefeitura de Taquari deixou de criar empregos, entre 2010 e 2022, por não cumprir a LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010.
Os moradores de Taquari além de serem prejudicados com a inexistência de uma Unidade De Triagem E Compostagem De Resíduos Sólidos no município, não querem CHEIRAR O LIXO por 22 ANOS, e nem pretendem correr riscos de ver desastres ambientais no aterro sanitário em Amoras, ou em outra área qualquer da cidade.
O passivo monumental do famigerado aterro sanitário que deseja a empresa SUSTENTARE Saneamento S.A. construir em Amoras, ou em outra área qualquer em Taquari, compromete o município desde a sua imagem, a qual hoje já é chamada nas redes sociais de CIDADE DO LIXÃO DO VALE DO TAQUARI.
Com toda a certeza, o Meio Ambiente local irá sofrer um impacto ambiental com a construção eventual de um aterro sanitário privado, empreendimento que a empresa SUSTENTARE Saneamento S.A. pretende construir na localidade de Amoras, ou em outra área qualquer em Taquari, e para isso precisa contar com uma legislação que proteja os seus interesses empresariais, acima dos interesses da sociedade e da população TAQUARIENSE.
Para atender os interesses empresariais, interesses esses de uma única empresa privada, já que não existe uma segunda companhia privada que deseje também construir um aterro sanitário em Taquari, a Prefeitura de Taquari enviou a Câmara de Vereadores um Projeto de Lei do prefeito André Brito, no final de março de 2022, para que os parlamentares o aprovem, e a seguir seja sancionado pelo Chefe do Executivo Municipal.
Isso aconteceu antes mesmo de que ocorresse a votação da derrubada do veto do prefeito André Brito ao Projeto de Lei nº 5.550/22 que “Proíbe a instalação de aterro sanitário no Município de Taquari”, de autoria do vereador Sérgio Pereira.
Esse Projeto de Lei do prefeito André Brito protocolado na Câmara de Vereadores de Taquari, em março de 2022, é a “porta de entrada” do aterro sanitário da empresa SUSTENTARE Saneamento S.A. em Taquari.
O Projeto de Lei do prefeito André Brito não veda a construção de aterro sanitário em Amoras, ou outra área qualquer em Taquari.
O prefeito André Brito diz AGORA que é contra a instalação do aterro sanitário (eu duvido que seja), mas ao mesmo tempo não proibe o ingresso de lixo no município de Taquari, não proibe que os resíduos sólidos domiciliares e públicos, ditos urbanos, de 35 cidades do Vale do Taquari sejam enterrados em solo de Amoras, ou outra área qualquer em Taquari.
O prefeito fecha os olhos para o ingresso de lixo em Taquari, validando a DECLARAÇÃO datada de 26 de fevereiro de 2019, assinada pelo prefeito Emanuel Hassen de Jesus (Maneco Hassen) onde diz que “DECLARA QUE TEM CIÊNCIA E NÃO TEM OPOSIÇÃO À ENTRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE OUTROS MUNICÍPIOS EM SEU LIMINTE MUNICIPAL“.
Ora, é inacreditável que Taquari queira receber mais de 7.000.000 (sete milhões) de toneladas de lixo de 35 cidades do Vale do Taquari e enterrar na área de Amoras. Lixo esse produzido por quase 400 mil pessoas que moram nessas 35 cidades do Rio Grande do Sul.
A DECLARAÇÃO assinada pelo prefeito Maneco Hassen, de quem o atual prefeito André Brito era vice-prefeito em 2019, diz ainda “QUE DE MODO ESSES (RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS) TENHAM DISPOSIÇÃO FINAL NO ATERRO SANITÁRIO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS CUJA INSTALAÇÃO O EMPREENDEDOR (leia-se SUSTENTARE Saneamento S.A.) PRETENDE REALIZAR NA ZONA RURAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARI.
Ou seja, o prefeito André Brito ao não proibir À ENTRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE OUTROS MUNICÍPIOS EM SEU LIMINTE MUNICIPAL (leia-se Taquari), mantém a VALIDADE da DECLARAÇÃO assinada pelo então prefeito Maneco Hassen, de quem o atual prefeito André Brito era vice-prefeito em 2019, e viabiliza o “negócio” da empresa SUSTENTARE Saneamento S.A.
E mais.
O prefeito André Brito, ao se omitir em relação ao ingresso de lixo em Taquari, PERMITE QUE ESSES (RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS) TENHAM DISPOSIÇÃO FINAL NO ATERRO SANITÁRIO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS CUJA INSTALAÇÃO O EMPREENDEDOR (leia-se SUSTENTARE Saneamento S.A.) PRETENDE REALIZAR NO MUNICÍPIO DE TAQUARI (Leia-se Aterro Sanitário em Amoras).
Vejamos a DECLARAÇÃO assinada pelo prefeito Maneco Hassen, de quem o atual prefeito André Brito era vice-prefeito em 2019.


O leitor vai ficar muito surpreso em saber que no Brasil não há dois aterros sanitários ativos em um único município, com exceção os da capital de São Paulo, e os da cidade de Feira de Santana, na Bahia, coincidentemente nesse município baiano existe um aterro sanitário de propriedade da SUSTENTARE, e um segundo da VIVA AMBIENTAL do grupo Estre Ambiental Inc, das Ilhas Cayman.
A SUSTENTARE tem muito interesse no Projeto de Lei do Chefe do Executivo Municipal de Taquari, documento esse que foi protocolado em março desse ano na Câmara de Vereadores, que visa substituir o Projeto de Lei nº 5.550/22 que “Proíbe a instalação de aterro sanitário no Município de Taquari”, de autoria do vereador Sérgio Pereira.
O Projeto de Lei nº 5.550/22 foi APROVADO POR UNANIMIDADE pela Câmara Municipal de Taquari em 15/03/2022, e a seguir vetado pelo prefeito André Brito.
Os vereadores de Taquari poderão derrubar o veto do prefeito André Brito ao Projeto de Lei nº 5.550/22 que “Proíbe a instalação de aterro sanitário no Município de Taquari”, de autoria do vereador Sérgio Pereira.
VEREADORES QUE SÃO CONTRA O ATERRO SANITÁRIO EM AMORAS, NO MUNICÍPIO DE TAQUARI. Vejamos quem são eles (as).
Quatro vereadores de Taquari querem derrubar o veto do prefeito André Brito ao Projeto de Lei nº 5.550/22: Vereadores (as) Sergio Diogo Duarte Pereira, Maria do Carmo da Silva Santos, Ana Paula Nunes Arnt e Aldo Gregory.
Derrubando o veto do prefeito André Brito, o Município de Taquari terá LEI MUNICIPAL QUE PROIBE A CONSTRUÇÃO DE ATERRO SANITÁRIO.
São os seguintes vereadores apoiados pelos moradores de Taquari que não desejam o aterro sanitário da Sustentare em Amoras, ou outra área qualquer em Taquari:




Quem aprovou este projeto de instalação do ATERRO SANITÁRIO em TAQUARI, não tem amor a sua própria família (seus descendentes) aos seus munícipes e muito menos aos moradores de Amoras. Só querem PODER e FAMA. Não têm visão do futuro. Não enxergam um palma adiante dos olhos.