Em dezembro de 2022, o governo do prefeito Sebastião Melo poderia ter evitado a crise na coleta de resíduos sólidos domiciliares e públicos, ditos urbanos, em 20% da área da cidade de Porto Alegre.
Em 19 de dezembro de 2022, o governo do prefeito Sebastião Melo já poderia ter encerrado a crise da coleta automatizada de resíduos sólidos urbanos da cidade de Porto Alegre, serviço essencial contratado pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana – DMLU com o Consórcio Porto Alegre Limpa em março de 2022. Faltou gestão no lixo da Capital gaúcha.

Considerando o período de 19 de dezembro de 2022 a 18 de setembro de 2023, data essa última quando o prefeito Melo rompeu definitivamente o contrato público com o referido Consórcio, transcorreram quase nove (9) meses, para que o DMLU fizesse um contrato sem licitação pública, dito por emergência, ou por contratação direta, com a empresa CONESUL SOLUÇÕES AMBIENTAIS, de Santa Cruz do Sul/RS, em substituição ao referido Consórcio Porto Alegre Limpa.
Poderia lá atrás, em dezembro de 2022, o governo Melo romper definitivamente esse contrato de coleta automatizada com o Consórcio Porto Alegre Limpa, e realizar um contrato emergencial com a CONESUL? A resposta é sim. Por que não fez? Por que o governo Melo esperou quase 9 meses para rescindir definitivamente o contrato milionário que envolve mais de R$ 46 milhões no prazo contratual para a coleta automatizada, essa operada à época pelo consórcio privado que tem empresa cujo sócio é denunciado na máfia do lixo de RIBEIRÃO PRETO?
Quando vereador, o atual prefeito Sebastião Melo combatia veementemente da tribuna da Câmara Municipal de Porto Alegre os contratos de emergências firmados nos governos do PT.
Agora em seu governo a frente da Prefeitura de Porto Alegre, o prefeito Melo se obrigou a fazer os contratos de emergências no DMLU, órgão que apontava as irregularidades quando vereador na Capital.
