Moradores já apelidaram o “Centro de Gerenciamento de Resíduos Iguaçu” da Estre Ambiental S.A., de LIXÃO da ESTRE , após o desastre ambiental que matou um operário terceirizado no empreendimento em Fazenda Rio Grande, no Paraná.
A Estre Ambiental S.A. que pertence a holding Estre Ambiental Inc, companhia internacional com sede nas Ilhas Cayman, está vivendo perto de 30 dias os seus piores momentos no aterro sanitário de Fazenda Rio Grande, no Paraná, no Brasil.
No Brasil, a Estre Ambiental S.A. é a titular do aterro sanitário para resíduos sólidos domiciliares e públicos, ditos urbanos, denominado CGR Iguaçu, e está profundamente envolvida na emissão de 286 notas fiscais falsas em 2013, em nome de empresa que não existe, e na confecção de duas procurações com falsidade ideológica e um substabelecimento com falsidade ideológica, e outros ilícitos, que proporcionaram a “dona do aterro sanitário” receber dinheiro público de uma autarquia pública em 2013, 2014, 2015 e 2016.
Esse empreendimento privado CGR Iguaçu está instalado no município de Fazenda Rio Grande, no Paraná, e já foi operado pela CGR Curitiba Ltda., empresa extinta em 31/12/2012, que foi usada para a emissão de 286 notas fiscais falsas em 2013. O leitor pode acessar a matéria que tem por título “ESTRE EMITIU 286 NOTAS FISCAIS FALSAS EM 2013 EM NOME DE EMPRESA QUE NÃO EXISTE NO VALOR ATUAL DE R$ 105 MILHÕES” clicando aqui.
Em 25 de junho de 2022, um sábado, o empreendimento CGR Iguaçu sofreu deslocamento de seus taludes, os quais ocasionaram um monumental derrame de lixo considerado um desastre ambiental.
O derrame de milhares de toneladas de resíduos domiciliares, levou para baixo uma máquina tipo retroescavadeira, e soterrou um operário que atuava nesse aterro sanitário da ESTRE.
O operário soterrado no lixo do aterro sanitário da ESTRE foi encontrado morto dois dias após o derrame de resíduos provocados pelas quedas de taludes do empreendimento em Fazenda Rio Grande.
Já era previsto, que a partir do derrame de milhares de toneladas de lixo e chorume, o aterro sanitário da ESTRE iria proporcionar um desastre ambiental com a propagação de cheiro fétido na cidade de Fazenda Rio Grande, de Curitiba e de Mandirituba. Isso aconteceu imediatamente ao derrame do lixo, que pode ser lido aqui.
A seguir no último sábado (16/07), centenas de moradores da cidade paranaense de Fazenda Rio Grande, protestaram contra a empresa ESTRE por causa do um cheiro insuportável, fétido, do lixo do aterro sanitário CGR Iguaçu.
A manifestação popular ocorreu à frente da empresa ESTRE, no portão principal do aterro sanitário, que acabou bloqueando a entrada de caminhões que lá tentavam descarregar os resíduos domiciliares e públicos.
No protesto dos moradores tinha um caminhão de som que amplificava a manifestação em Fazenda Rio Grande. O líder do movimento referente a esse protesto disse que “o principal motivo da manifestação é porque chegamos a uma situação que não dá mais para aguentar e sequer ficar dentro de casa. A Prefeitura de Fazenda Rio Grande precisa cobrar e fiscalizar mais. O pessoal não está conseguindo nem comer dentro de casa. É um problema antigo, mas que agora se tornou insuportável”.
E “pulverizar o lixo com perfume” (dito composto inibidor) não tem resolvido o problema. A população continua a respirar o “cheiro do chorume e do lixo”. Milhares de toneladas a céu aberto e a população continua a respirar lixo. Circulou informação na manifestação de que uma Oscip deverá ingressar na Justiça do Paraná com uma Ação Civil Pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente de Fazenda Rio Grande no Paraná.
PROCURAÇÃO – FALSIDADE IDEOLÓGICA-02-01-2013
