MORADORES DE CURITIBA, FAZENDA RIO GRANDE E MANDIRITUBA RECLAMAM DO FEDOR DO LIXO DO ATERRO SANITÁRIO DA ESTRE

Derrame de lixo por deslocamento dos taludes artificiais do aterro sanitário da ESTRE em Fazenda Rio Grande/PR - Brasil. Foto: Defesa Civil de Fazenda Rio Grande

Quando ocorrem acidentes em aterros sanitários, um derrame de resíduos sólidos decorrente da queda de taludes, o lixo fica a céu aberto e o chorume corre junto. Em seguida se identifica um forte cheiro do lixo em decomposição.

Há inúmeros acidentes de deslocamentos de taludes em aterros sanitários. Basta o leitor consultar a internet e vai ter conhecimento de empreendimentos que ocorreram acidentes com o aterro sanitário.

O mais recente exemplo é o derrame do lixo do aterro sanitário da Estre Ambiental S.A., da holding Estre Ambiental Inc, das Ilhas Cayman, localizado no município de Fazenda Rio Grande, no Paraná.

O Cheiro do lixo é uma sensação produzida no órgão olfativo pelas partículas voláteis que emanam de certos corpos; odor.

O fedor do lixo do aterro sanitário de Fazenda Rio Grande é um cheiro repugnante, nauseabundo, e os moradores passaram a conviver com esse monumental problema que altera a vida das pessoas nas cidades do entorno do empreendimento da Estre Ambiental S.A.: Fazenda Rio Grande, Curitiba (bairro Caximba) e Mandirituba, no Paraná.

O derrame do lixo no aterro sanitário da Estre Ambiental S.A. ocorreu no final da tarde de sábado, 25/06/2022. A empresa diz que foi decorrente do deslocamento de taludes do aterro sanitário. Uma perícia vai dizer o que aconteceu. As autoridades acompanham os fatos com relação a esse empreendimento privado.

Derrame de lixo por deslocamento dos taludes artificiais do aterro sanitário da ESTRE em Fazenda Rio Grande/PR – Brasil. Foto: Defesa Civil de Fazenda Rio Grande

O aterro sanitário da Estre Ambiental S.A., denominado CGR iGUAÇU, que já teve operação da empresa CGR Curitiba Ltda., sofreu um grande desmoronamento de taludes artificiais do empreendimento que deixou milhares de toneladas de lixo a céu aberto e chorume. A seguir, moradores das cidades de Fazenda Rio Grande, Curitiba (bairro Caximba) e Mandirituba passaram a sentir o fedor do lixo.

As reclamações sobre o mau cheiro em Fazenda Rio Grande começaram ainda na segunda-feira (27), em Curitiba e Mandirituba também há relatos de moradores desde domingo (26).

A cidade de Fazenda Rio Grande vive hoje respirando o fedor do lixo do empreendimento da Estre. Medidas paliativas (que tem a qualidade de acalmar, de abrandar temporariamente um mal) como a pulverização de um produto que neutraliza o odor diretamente na área do deslizamento, maquiam o enorme problema, mas não resolvem, não evita que os moradores venham a sentir o fedor do lixo do aterro sanitário.

E Curitiba, na região da Caximba, e a cidade de Mandirituba estão também sofrendo com o fedor do lixo do aterro sanitário de Fazenda Rio Grande.

O fedor do lixo alcança grandes distâncias. E o deslocamento dos taludes artificiais do CGR Iguaçu, da Estre Ambiental S.A., gerou um enorme passivo de lixo a céu aberto e chorume, e tudo indica que a solução do problema não está próxima. Os seja, os moradores de cidades atingidas pelo cheiro do lixo vão convier algum tempo com esse monumental problema.

1 COMENTÁRIO

  1. Pelo jeito nada foi feito. O mal cheiro continua. Tenho vergonha de receber visitas para um almoço. Olha que moro longe do aterro. No Estados Dois, imagina quem mora próximo!

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui