PREFEITO ELEITO EM CURITIBA RECEBERÁ POR HERANÇA UM INQUÉRITO CIVIL QUE TRAMITA NO GEPATRIA E QUE ENVOLVE NOTAS FISCAIS EMITIDAS EM NOME DE EMPRESA QUE NÃO EXISTE

Na Eleição de 2024, em Curitiba/PR, foi eleito prefeito o empresário Eduardo Pimentel Slaviero do partido PSD, na Coligação “Curitiba Amor e Inovação” tendo a composição da Coligação os partidos NOVO / PL / MDB / REPUBLICANOS / PSD / PODE / AVANTE / PRTB.

No Plano de Governo (2025-2028) do candidato Eduardo Pimentel (PSD), documento de campanha eleitoral que foi protocolado no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), oferece a oportunidade para os eleitores e cidadãos de Curitiba, e do Paraná, de pesquisar qualquer palavra para ter conhecimento do tema no referido plano. O Blog Dinheiro Público fez diversas pesquisas no Plano de Governo do prefeito eleito Eduardo Pimentel, fazendo uso das palavras a seguir:

  • Limpeza Urbana: resultado 0 (ZERO)

  • Limpeza Pública: resultado 0 (ZERO)

  • Lixo: resultado 0 (ZERO)

  • Resíduo sólido: resultado 0 (ZERO)

  • Resíduos: resultado (TRÊS) Gestão de Resíduos, resíduos recicláveis e resíduos orgânicos.

  • Coleta: resultado 3 (TRÊS), em nenhum desses resultados trata da limpeza urbana;

  • Aterro sanitário: resultado 1 (UM)

  • Compostagem: resultado 1 (UM)

  • Resíduos orgânicos: resultado 1 (UM)

  • Matéria orgânica: resultado 1 (UM)

  • CONRESOL: resultado 0 (ZERO)

  • CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL: resultado 0 (ZERO)

Na lista acima, as palavras CONRESOL e CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL não constam no Plano de Governo do prefeito eleito Eduardo Pimentel (PSD).

CONRESOL é a SIGLA do Consorcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos que tem sua sede em Curitiba, e por presidente o atual prefeito Rafael Greca. O CONRESOL é popularmente conhecido por CONSÓRCIO DO LIXO.

O consórcio do lixo é formado por Curitiba e 25 municípios da região metropolitana e é responsável pela organização da gestão do sistema de tratamento e destinação final dos resíduos sólidos. Fazem parte do grupo: Adrianópolis, Agudos do Sul, Almirante Tamandaré, Araucária, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Cerro Azul, Colombo, Contenda, Curitiba, Doutor Ulysses, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Mandirituba, Piên, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Quitandinha, Rio Branco do Sul, São José dos Pinhais, Tijucas do Sul e Tunas do Paraná.

O prefeito Greca assumiu como presidente do CONRESOL, em sua primeira gestão à frente da Prefeitura de Curitiba, e foi reeleito, reconduzido à presidência desse Consórcio Intermunicipal no seu segundo mandato.

O prefeito Eduardo Pimentel receberá a herança deixada por Greca em relação a esse Consorcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos.

Possivelmente o prefeito Eduardo Pimentel desconhece que o CONRESOL, em 2013 e 2014, pagou diversas notas fiscais emitidas pela CGR CURITIBA LTDA, que foi extinta em 31/12/2012. Desde 31/12/2012 a CGR CURITIBA não existe no mundo jurídico do Brasil.

As notas fiscais em nome de empresa que não existe, portanto ideologicamente falsas, foram protocoladas no CONRESOL em 2013 em diante. Para a abertura dos processos administrativos no consórcio do lixo foram usadas Procurações com Falsidade Ideológica, assinadas por dois executivos da empresa inexistente, que posteriormente um deles veio a ser presidente da Estre Ambiental S.A. em 2013.

Contratos públicos e aditamentos do CONRESOL foram assinados pelo prefeito à época, com a empresa que não existia, em 2013. As assinaturas do prefeito constam nesses contratos e aditamentos, cujas assinaturas desses executivos tiveram o reconhecimento público em cartórios, entre esses o Cartório Público de Osasco/SP. Contrato de Curitiba/PR assinado em Osasco/SP.

Ofícios do CONRESOL, em 2013 e 2014 foram enviados ao Banco do Brasil S.A. em Curitiba para pagamento dessas notas fiscais ideologicamente falsas, emitidas na Prefeitura de Fazenda Rio Grande/PR.

Os valores pagos indevidamente a empresa que não existe foram contabilizados na contabilidade do CONRESOL, em 2013 em diante, e não foram estornados. O mesmo aconteceu com essas notas fiscais ideologicamente falsas que foram contabilizadas na Estre Ambiental S.A.

A Estre Ambiental S.A. foi vendida para a Avenue Capital Group, do empresário Marc Lasry,

Avenue Capital Group é uma empresa de investimento multinacional americana com foco em títulos problemáticos e private equity com equipes regionais focadas em oportunidades nos Estados Unidos, Europa, Ásia e Brasil.

A Avenue opera tanto como uma empresa de private equity quanto como um fundo de hedge. A estratégia principal da Avenue Capital Group concentra-se em títulos de dívida e ações inadimplentes, embora a empresa também administre fundos de investimento que se concentram em oportunidades de longo e curto prazo, imóveis e obrigações de dívida garantidas. A empresa administra ativos avaliados em aproximadamente US$ 9,5 bilhões.

Os empresários da Avenue Capital Group, comandada por Marc Lasry, fizeram sucessivas reuniões com o então todo poderoso empresário dono da Estre Ambiental S.A. e concluíram o negócio em dezembro de 2017.

Criaram a empresa ESTRE AMBIENTAL INC nas Ilas Cayman, que ingressou com documentos de seu portfólio, entre esses as Demonstrações Financeiras da ESTRE AMBIENTAL S.A., no U.S. Securities and Exchange Commission/SEC visando a venda de ações na NASDAQ ainda em dezembro de 2017.

As Demonstrações Financeiras da ESTRE AMBIENTAL S.A. foram protocoladas pela ESTRE AMBIENTAL INC na U.S. Securities and Exchange Commission. Parte dos resultados financeiros da ESTRE AMBIENTAL S.A. foram resultantes de faturamento com dinheiro público do CONRESOL. Esses resultados acabaram sendo contabilizados mediante as notas fiscais ideologicamente falsas, emitidas em nome de empresa que não existe, em 2013 em diante.

Um escândalo sem dimensões, que envolve pagamentos com dinheiro público de notas fiscais ideologicamente falsas, emitidas em nome de empresa que “não existe”, que foi extinta em 2012. O total de notas fiscais chega a 286.

O dinheiro público pago por meio de notas fiscais ideologicamente falsas, que envolve milhões de reais, documentos emitidos em nome de empresa inexistente, foram contabilizadas no CONRESOL as quais beneficiaram a empresa privada Estre Ambiental S.A.

Em 2013, a secretária executiva do CONRESOL permaneceu respondendo pelo Consórcio do Lixo até a nomeação do novo secretário executivo. Um mês antes, em 02 janeiro de 2013, dois executivos da Estre Ambiental S.A. assinaram a primeira procuração com falsidade ideológica,  sendo outorgante a CGR CURITIBA.

Essa procuração com falsidade ideológica foi outorgada com poderes a um gerente em Curitiba, que protocolou o documento no consórcio do lixo, e continuou representando a empresa que não existe junto aos órgãos públicos.

A atual secretária executiva do CONRESOL, quando assessora jurídica desse Consórcio do Lixo, em 2013, redigiu os contratos e aditamentos que foram assinados pelo prefeito á época e por dois executivos da empresa que não existe.

O Processo de Inquérito Civil no. 0046201174953 foi aberto no Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa De Curitiba – GEPATRIA, e se encontra atualmente em fase de confecção do relatório final.

O Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Paraná fez oitivas com diversas pessoas que compareceram, mediante convocação do Ministério Público do Paraná, na sede do GEPATRIA, em Curitiba. Todos sem exceção alegaram desconhecimento de todas as ilegalidades praticadas.

“Não me lembro”, “não era o responsável”, “não recordo e não sei porque trazem esses fatos de 2013”, “é um problema de TI”, foram respostas de alguns dos funcionários, ex-funcionários do CONRESOL, e executivos da Estre Ambiental S.A.

O promotor que conduz o processo em questão perguntou ao ex-presidente da Estre Ambiental S.A. “se assinou duas procurações em nome de empresa que não existe”. A resposta é um tapa na cara da sociedade. “Não recordo disse o ex-executivo e ex-presidente da Estre Ambiental S.A.”

A documentação que faz prova desse escândalo está apensada no processo de Inquérito Civil no. 0046201174953 que tramita no GEPATRIA..

Parte investigada nesse processo de 286 notas fiscais ideologicamente falsas, emitidas em 2013 e 2014, em nome de empresa inexistente desde 2012, algumas delas foram protocoladas no CONRESOL e em municípios do Paraná.

O governo do prefeito Eduardo Pimentel deve conhecer esse processo do GEPATRIA. Integrante a época no CONRESOL é forte candidata a ocupar cargo no Meio Ambiente de Curitiba na gestão de Eduardo Pimentel.

O Blog Dinheiro Público traz do processo em questão cópias de documentos inquestionáveis que mostram os ilícitos no CONRESOL.

PROCURAÇÃO COM FALSIDADE IDEOLÓGICA, datada em 02/01/2013, que tem por Outorgante empresa que não existe

Comprovantes de transferências de DINHEIRO PÚBLICO do CONRESOL para a empresa inexistente CGR CURITIBA LTDA. em 2013.
Ofício de 2014 do CONRESOL autoriza o Banco do Brasil a transferir dinheiro público, referente a nota fiscal de 2013, emitida em nome de empresa que não existe
Ofício do CONRESOL de 27-05-2013 mandando o Banco do Brasil transferir dinheiro público para a conta corrente da empresa inexistente CGR Curitiba Ltda no Banco Itaú.
Sáo três transferencias pagando três notas fiscais frias, criminosas, e a da sete vermelha é a NOTA FISCAL 439 acima.
CERTIDÃO DE BAIXA NO CNPJ-CGR CURITIBA LTDA. EM 31/12/2012

 

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