
Harmonia. Significado: combinação de elementos ligados por uma relação de pertinência, que produz uma sensação agradável e de prazer, ausência de conflitos.
O Parque da Harmonia produz hoje uma sensação desagradável, com conflitos, de falta de paz e de concórdia (de entendimento), e vive uma “guerra judicial” onde os mortos são os indivíduos arbóreos que resultam no prejuízo ao Meio Ambiente da cidade de Porto Alegre.
A árvore é um ser vivo fixo, que, em proporções comparáveis, ocupa dois ambientes distintos: a atmosfera e o solo. No solo desenvolvem-se as raízes, que captam água e minerais. Na atmosfera cresce a copa, que captura dióxido de carbono e energia solar. Devido a essa condição, a árvore desempenha um papel fundamental no equilíbrio ecológico do planeta. Não há qualquer dúvida de que os indivíduos arbóreos são seres vivos.
As árvores são essenciais para o meio ambiente e, consequentemente, para o equilíbrio do nosso planeta. Servem de abrigo para uma grande quantidade de seres vivos. Muitos animais fazem morada nesses locais, como as aves. Capturam gás carbônico da atmosfera, funcionando como reservatórios de carbono. Fornecem alimentos para vários organismos vivos, inclusive os seres humanos. Ajudam a evitar a erosão do solo. São responsáveis por melhorar a umidade relativa do ar devido à evapotranspiração. As árvores liberam grande quantidade de água por evaporação, ajudando na formação das chuvas e regulação do clima. Fornecem sombra que ajuda a reduzir a temperatura do ambiente. Ajudam a barrar ruídos, sendo importantes nas áreas urbanas.
Percebemos, portanto, que as árvores são essenciais para o nosso planeta. Sendo assim, é fundamental preservá-las, e ensinar as pessoas, aos políticos e empresários sobre a importância desses seres vivos por meio da educação ambiental.
O Parque da Harmonia é um parque urbano da cidade de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, planejado e construído na administração do competente prefeito Guilherme Socias Villela (1975-1983). Por lei, o Parque da Harmonia passou a ser denominado de Parque Maurício Sirotsky Sobrinho. Mas popularmente ainda é conhecido por Parque da Harmonia.
Na gestão do prefeito Villela foi inaugurado o Parque da Harmonia. Ainda em sua administração foram abertos o Parque Vinte de Maio e o Parque Mascarenhas de Moraes, além de 35 novas praças e feitas ampliações no Parque Moinhos de Vento e no Parque Farroupilha, totalizando o plantio de 1,15 milhão de árvores em oito anos de governo. Feito inédito até a presente data. Um legado certamente benéfico para Porto Alegre e para os seus habitantes.
Considerando o plantio de 1,15 milhão de árvores em oito anos, estatisticamente, no governo do prefeito Guilherme Socias Villela foram plantadas 399 árvores por dia na cidade de Porto Alegre.
No governo Guilherme Villela (1975 a 1983) essa operação do plantio de 1,15 milhão de árvores em Porto Alegre (399 árvores por dia) se deu por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAM), que teve no referido período administrativo o total de três secretários municipais que ocuparam essa pasta: Roberto Eduardo Xavier, Áttila Sá D´Oliveira e Larry Pinto de Faria.
“As coincidências às vezes são soluções que a vida encontra pra mudar o rumo da história”, disse Miguel Falabella de Sousa Aguiar, ator, cineasta, escritor, apresentador, dublador, dramaturgo, roteirista e diretor teatral brasileiro.
A Secretaria Municipal de Parcerias Estratégicas pertencente a Prefeitura de Porto Alegre, no governo do prefeito Sebastião Melo, é a responsável pelas políticas voltadas para a captação de recursos externos, articulação e fomento de parcerias públicas ou privadas e concessões, órgão público municipal que tem por titular Ana Maria Pellini.
Em 16/10/2022, Ana Maria Pellini então secretaria de Parcerias Estratégicas da Prefeitura de Porto Alegre, casou-se com o ex-prefeito Guilherme Socias Villela.
O legado do prefeito de Porto Alegre Guilherme Socias Villela, do plantio de 1,15 milhão de árvores em Porto Alegre (399 árvores por dia) em oito anos de seu governo, é parte dessas coincidências que às vezes são soluções que a vida encontra para mudar o rumo da história. Vejamos.
O prefeito Sebastião Melo é experto no Meio Ambiente, na área de Resíduos Sólidos, e conhece muito sobre o Parque da Harmonia, onde quase colado a esse parque está a Câmara Municipal de Porto Alegre que o advogado Sebastião Melo foi vereador.
É no governo do prefeito Melo que está acontecendo a mudança no rumo da história do legado do prefeito Guilherme Socias Villela, por meio da Secretaria de Parcerias Estratégicas, que tem por titular Ana Pellini, a qual por coincidências da vida veio a ser a esposa do ex-prefeito Villela, que criou o Parque da Harmonia.
Estou falando no rumo da história do plantio de 1,15 milhão de árvores em Porto Alegre (399 árvores por dia).
Coincidências da vida, a atual esposa do prefeito Villela é quem está mudando o rumo dessa história do plantio de 1,15 milhão de árvores em Porto Alegre (399 árvores por dia), e da história do Parque da Harmonia, juntamente com o prefeito Sebastião Melo.
O governo Melo, por meio da Secretaria de Parcerias Estratégicas da Prefeitura de Porto Alegre comandada pela secretária Ana Pellini, entregou o Parque da Harmonia para a iniciativa privada. Não vou me fixar se a concessão pública-privada do Parque da Harmonia teve seu trâmite legal ou não, ou se o projeto de remodelação do parque público pela iniciativa privada está ou não sendo rigorosamente observado e fiscalizado, ou se foi esse projeto indevidamente alterado ou não.
O “X da questão” é uma expressão usada para nos referirmos a parte importante de um problema ou situação. Ou seja, quando queremos ir ao ponto chave do problema, dizemos o “X da questão”.
As obras da empresa que firmou contrato com a Prefeitura de Porto Alegre, tendo resumidamente por objeto a exploração do parque público, foram embargadas pela Justiça do Rio Grande do Sul.
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, a 10ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central da Comarca de Porto Alegre, que tem por Juíza de Direito Gabriela Dantas Bobsin, em 30/07/2023, conforme consta no PROCESSO AÇÃO POPULAR Nº 5145927-44.2023.8.21.0001/RS, DEFIRIU a LIMINAR para determinar a suspensão total e imediata das obras em andamento no “Parque da Harmonia”, objeto da concessão à demandada GAM3 PARKS SPE S.A.

No referido Despacho da Juíza Gabriela Danta Bobsin, consta que, “portanto, a única alternativa para o momento, quando já se acumulam danos perpetrados a olhos vistos da população, é o embargo da obra, pelo menos até que aportem esclarecimentos suficientes no sentido de que está ocorrendo o manejo adequado e responsável da área por parte da concessionária, na medida em que há muita probabilidade do direito alegado pelos autores, além do perigo de dano na continuação das intervenções.”
As obras de intervenção da GAM3 PARKS no Parque da Harmonia estão embargadas desde 30 de julho de 2023.
Quem visita o Parque da Harmonia vai conhecer as obras embargadas pela Justiça do Estado do Rio Grande do Sul. E poderá perceber que parte do plantio de de 1,15 milhão de árvores em Porto Alegre (399 árvores por dia) em oito anos do governo do prefeito Villela, os indivíduos arbóreos de sua gestão ainda se identificam no Parque da Harmonia. Veremos a frente como acontece o reconhecimento dessas árvores plantadas em 1981.
Para quem acompanhou essa operação do plantio de 1,15 milhão de árvores em Porto Alegre (399 árvores por dia) vai ficar incrédulo.
Árvores no Parque da Harmonia foram marcadas com um “X“ em tinta branca para morrerem!!! Serem cortadas.

Um sentimento indescritível em saber que isso foi determinado no governo do prefeito Sebastião Melo, profundo conhecedor do Parque da Harmonia (um ambientalista?). Melo era vereador e comparecia na Tribuna da Câmara Municipal de Porto Alegre para fazer veementes defesas do Parque da Harmonia. Justamente no seu governo a frente da Prefeitura de Porto Alegre, o prefeito Melo permitiu o corte de centenas de indivíduos arbóreos, que receberam um “X“, a marca de suas mortes súbitas. A concessionária falta uma centena de indivíduos arbóreos que foram foram cortados de uma lista de mais de 400 árvores. Se faz necessário que OSCIPs, ONGs, entidades do Meio Ambiente promovam uma auditoria e a fiscalização dos cortes dos indivíduos arbóreos.
Seres vivos que estão marcados com um “X” para uma morte súbita (de maneira repentina), para atenderem o interesse econômico!!! Nunca se cortou pelo menos uma centena de árvores em Porto Alegre em uma única oportunidade, em um mesmo local, em um parque. Essa autorização de morte de indivíduos arbóreos já é uma das marcas (impressão deixada por alguém) do governo do prefeito Sebastião Melo na cidade de Porto Alegre.
Parte das árvores do Parque da Harmonia estão marcadas com “X“ em tinta branca, contrariando o significado a sua representação de paz, pureza e limpeza. O branco é símbolo da paz, da espiritualidade, da inocência e da virgindade.
E o “X” nas árvores (indivíduos arbóreos) do Parque da Harmonia representam a morte, o corte do ser vivo para dar lugar ao interesse econômico de um grupo empresarial em prejuízo da sociedade, da coletividade, dos moradores da cidade de Porto Alegre. Matar indivíduos arbóreos, cortando as suas vidas não é bom para Porto Alegre.
Certamente dezenas de árvores que estavam vivas no Parque da Harmonia não há como recuperá-las, dar nova vida a cada um desses indivíduos arbóreos. E justificar que serão plantadas novas mudas para substituir uma árvore cortada é apenas retórica.
O professor do Departamento de Botânica da UFRGS, Paulo Brack, competente profissional e conhecedor do Meio Ambiente de Porto Alegre, declarou que novas mudas levarão 40 anos para chegarem aos portes das árvores cortadas no Parque da Harmonia.
Em tese, considerando que hoje o ex-prefeito Guilherme Socias Villela, 88 anos, faça uma visita as obras do Parque da Harmonia, em Porto Alegre, e lá identifique a primeira árvore por ele plantada no local (que tem 42 anos de vida, se não foi cortada pela concessionária), certamente vai se surpreender com a morte de pelo menos uma centena de indivíduos arbóreos. Há controvérsia no total de árvores cortadas. E nada se viu no parque de mudas que foram supostamente plantadas.
Provavelmente, as pessoas que participaram do plantio de de 1,15 milhão de árvores em Porto Alegre (399 árvores por dia) em oito anos do governo do prefeito Villela, que ao verem hoje o corte de uma centena de indivíduos arbóreos no Parque da Harmonia, aceitem que essa decisão do governo Melo tenha beneficiado Porto Alegre.
Bastar lembrar que lá atrás, há 42 anos, muitos funcionários públicos (da SMAM/PORTO ALEGRE) plantaram essas árvores que estão no Parque da Harmonia, mudas a época, colaboradores esses que se dedicaram para proporcionarem aos moradores da cidade de Porto Alegre e futuros habitantes da Capital gaúcha, um universo de indivíduos arbóreos que contribuem para a vida do ser humanos e da flora e fauna.
Cortar uma centena de árvores na cidade de Porto Alegre é não reconhecer os esforços despendidos pelos funcionários públicos da SMAM/PORTO ALEGRE, aqueles que empregaram energia, tempo, e esforços para atingirem a marca de 1,15 milhão de árvores plantadas em Porto Alegre (399 árvores por dia) em oito anos do governo do prefeito Villela.
O que diriam os colaboradores José, Manoel, Júlio, Alfredo, ou qualquer outro trabalhador da área do meio ambiente, ou mesmo os funcionários públicos que se envolveram no plantio de de 1,15 milhão de árvores em Porto Alegre (399 árvores por dia)?
A Justiça do Estado do Rio Grande Sul, liminarmente, impediu que a empresa GAM3 PARKS, contratada no governo Melo, continuasse a promover uma monumental devastação no Meio Ambiente de Porto Alegre, obras que por agora estão embargadas pelo Poder Judiciário.
Deveria o projeto do empreendimento privado em área pública se adequar as árvores que lá foram plantadas no governo do prefeito Villela. Mas o que se vê no Parque da Harmonia em Porto Alegre é muito mais que escandaloso.
A empresa que promove o corte de árvores no Parque da Harmonia, fala que “em um total de, em torno de 1,2 mil árvores, 103 foram cortadas”, o que corresponde a 8,58% do total informado pela concessionária Gam3 Parks.
Há certamente uma cópia do INVENTÁRIO DE INDIVÍDUOS ÁRBÓREOS DO PARQUE DA HARMONIA. Nessa lista pode-se conhecer o total de “árvores plantadas e nativas” na área de 65 hectares do Parque da Harmonia. Ou seja, um inventário com o número de cadastro de cada um dos indivíduos arbóreos que estão desde 1981 no Parque da Harmonia. Todos os indivíduos arbóreos no Parque da Harmonia foram cadastrados e se encontram numerados na referida lista da SMAM da Prefeitura de Porto Alegre.
Nas fotos a seguir se identificam três dos indivíduos arbóreos do Parque da Harmonia que estão na lista da SMAM da Prefeitura de Porto Alegre.
Uma dessas fotos mostra o indivíduo arbóreo 44. Uma segunda foto mostra o indivíduo arbóreo de número 442. E uma terceira foto se identifica o indivíduo arbóreo 446. O total de árvores no Parque da Harmonia deve ser apontado em uma auditoria com o Inventário de Indivíduos Arbóreos do Parque da Harmonia de 1981 disponibilizado a todos interessados. É esse documento que faz prova do total de árvores que existiam no Parque da Harmonia, e que vai apontar o universo de indivíduos arbóreos que tiveram assinalado o “X“, a marca de morte súbita mediante o seu corte indiscriminado.
A foto abaixo mostra um indivíduo arbóreo a frente da Churrascaria no Parque da Harmonia (que cobra R$ 140,00 por pessoa), marcado com o “X” para a sua morte súbita, e que aponta que esses cortes das árvores são desnecessários e que visaram somente o interesse privado acima do público.